Baianos integram a Seleção Brasileira de natação e voltam medalhistas do Sul-Americano

Os baianos que integraram a Seleção Brasileira de natação (12 a 14 anos) voltaram com as malas cheias de medalhas do Sul-Americano Escolar que foi realizado, em Aracaju-SE, entre os dias 05 e 10 de dezembro, envolvendo dez modalidades esportivas. Ao todo, 16 nadadores (masculino/feminino) formaram a equipe canarinho. Desse grupo, quatro nadadores eram da Bahia, além do técnico da equipe. Os atletas obtiveram as vagas na Seleção, após conquistarem o pódio na maior competição nacional escolar do Brasil, os Jogos Escolares da Juventude, que ocorreram em Londrina-PR, no mês de setembro.

Tendo como palco a piscina da UNIT, na capital sergipana, o brilho da festa ficou por conta do Estado vizinho. O ouro inédito do Brasil foi conquistado pelo baiano, Guilherme Neves (Salesiano) que superou os estrangeiros nos 100m peito. O atleta que foi convocado de última hora, para substituir o carioca, Francisco Coutinho, que fraturou o braço dias antes do evento, terminou surpreendendo e levando duas medalhas, ao também ficar com o bronze nos 50m peito. “Ele conseguiu superar os próprios limites durante o campeonato e orgulhou o nosso povo” ressaltou o técnico da Seleção Brasileira de Natação, o soteropolitano, Fábio Seixas, que foi convocado para chefiar a delegação porque a maioria dos atletas da Seleção Brasileira era da Bahia.

Outro conterrâneo que fez bonito e terminou retornando com o maior número de medalhas na bagagem foi Bruno Rabelo (Salesiano), que foi ouro no revezamento 4x50m livre, prata nos 100m costas e bronze nos 50m costas. Mas os resultados positivos não pararam por ai, Izaac Júnior (Integral) também colocou a Bahia no topo ao vencer os 400m livre, e Bárbara Gonzaga (Salesiano) foi ouro no revezamento 4x50m medley e prata no 4x50 livre.

   

Para o presidente da Federação Baiana de Desporto Escolar, Ari Souza, esse é um motivo de grande satisfação. “O fato desse técnico e dos garotos saírem de um Estado que não tem estrutura física para a natação, como uma piscina olímpica, e se destacarem no cenário nacional, a ponto de atingirem uma Seleção Brasileira e conquistarem medalhas, é, sem dúvidas, um motivo de orgulho e um grande incentivo ao crescimento da natação na Bahia, porque provou que não faltam talentos, mas sim oportunidades para eles brilharem”, afirmou Ari.

O Sul-Americano Escolar foi organizado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar – CBDE, em parceria com a Secretaria de Estado do Esporte, Secretaria de Estado do Trabalho de Sergipe e com o apoio financeiro do Ministério do Esporte. O evento envolveu dois mil atletas de 12 países da América do Sul. As modalidades em disputa foram: natação, judô, atletismo, atletismo adaptado, futsal, tênis de mesa, handebol, basquete, xadrez e vôlei.