segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Alunos que praticam esporte tiram melhores notas

Um estudo internacional comprovou: crianças que praticam esporte tiram notas melhores na escola.

Numa disputa de bola a criança exercita o corpo, mas também a concentração. Aprende a lidar com a competição, com os erros e acertos, se torna mais corajosa. Os exercícios ajudam a desenvolver a autoestima, o trabalho em equipe, a disciplina.

“Estimula o aluno a desenvolver a atenção, a concentração”, explica o coordenador do departamento de esportes Adilson Madeira.

André Furquim pratica esportes desde os 4 anos. Agora, que vai prestar vestibular de engenharia química consegue perceber os benefícios que os exercícios trouxeram para o aprendizado.

“Ajuda a te trazer muito mais foco na hora de estudar; você sabe o que é mais importante, o que não é; o pensamento rápido para o entendimento das questões”, acredita o jovem.

Uma pesquisa britânica acaba de comprovar que crianças que praticam exercícios têm melhor desempenho escolar. Os cientistas avaliaram o nível de atividade física de quase cinco mil meninos e meninas de 11 anos que durante uma semana usaram um acelerômetro, um leitor de movimento.

Os resultados mostraram que as crianças mais ativas fisicamente produziram melhores notas em matemática, inglês e ciências.

De acordo com o estudo, as crianças que praticam uma hora de atividade física podem melhorar seu desempenho acadêmico em até 1 ponto na média.

“Atividade física traz alguns benefícios que também está se comprovando por estudos. Por exemplo, o aumento da capacidade de memorização, a criança consegue entender melhor a aula, participar de uma escolinha de esporte, ter uma rotina de horário, implica também disciplina na hora de se preparar para uma prova, um exame, até para um vestibular”, afirma José Luis Zabeu, professor de medicina da PUC -Campinas

Leonardo de Paula pratica kung fu há seis anos e credita à luta o seu comportamento responsável diante dos estudos. “Até na hora mesmo de fazer prova fica muito mais  fácil de focar na pergunta e não no barulho ao lado”, conta o estudante de 11 anos.

FONTE: http://g1.globo.com

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rússia fecha a Ginástica Rítmica da Gymnasiade com chave-de-ouro

Mais uma vez as russas mostraram supremacia na Ginástica Rítmica. No último dia da Gymnasiade 2013, elas subiram oito vezes ao pódio no individual.  Maça, Bola, Arco e Fita foram os aparelhos disputados nessa etapa final realizada no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O Brasil também conseguiu conquistar uma medalha com a ginasta, Andressa Jardim, que levou o bronze na Fita, aparelho mais plástico da Ginástica Rítmica, que exige coordenação, leveza, agilidade e plasticidade dos atletas.

“Disputar um mundial com atletas da Rússia é maravilhoso, o nível é altíssimo, tanto que essa medalha de bronze para mim tem gosto de ouro, porque além da experiência conquistei o carinho do público, foi mais que perfeito. Acho que o intercâmbio que fiz em janeiro na Rússia, ficando na casa das atletas russas, e treinando com elas, foi genial, me ajudou muito a evoluir e tornar a Gymnasiade ainda mais competitiva” afirmou a atleta brasileira da Ginástica Rítmica, Andressa Jardim (15 anos), que treina no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre.

Segundo a técnica da Seleção Russa de Ginástica Rítmica, Nikolaeva Marina, um dos diferenciais das atletas é a carga horária de treinamento. “A nossa seleção treina doze vezes por semana, cerca de sete horas por dia. Então esperávamos esse resultado, esse grupo de meninas é líder do nosso campeonato nacional, e certamente retornarão ao Brasil, em 2016, ainda melhores, para disputar as Olimpíadas”, ressaltou Nikolaeva.

As russas Veronika Polikova e Iulia Bravikova dividiram os dois lugares mais altos do pódio nos quatro aparelhos em disputa. Veronika levou o ouro no Arco e na Bola, enquanto Iulia ficou com a primeira colocação na Fita e Maças. “Quando uma levava o ouro, a outra ficava com a prata, realmente fizeram exibições brilhantes, estamos muito felizes que tudo tenha dado certo” disse Nikolaeva.  Apenas as terceiras colocações foram ocupadas por outros Países, além do Brasil que ficou em terceiro lugar no aparelho Fita, também ficaram com o bronze, a Espanha no Arco, com Polina Berezina, e a Grécia, Kyriaki Alevrogianni (Bola e Maças). Também participaram da fase final por aparelhos: a Turquia, Cyprus e a Estônia.

“Essa foi a minha primeira vez no Brasil, e na Gymnasiade, estou extremamente contente com o resultado. Acabei de voltar de um Campeonato Internacional Júnior, na Itália, e também consegui a medalha de ouro lá, isso tudo só me estimula a seguir em frente na carreira de ginasta, e poder brilhar ainda mais pelo meu país” disse a atleta russa, de 14 anos, Veronika Polikova.  A companheira dela na seleção russa, Iulia Bravikova, também coleciona grandes títulos, como o de atual campeã russa, e apesar da pouca idade também tem experiências em outras competições internacionais. “Acabei de voltar de um campeonato no Japão, onde também fiquei com o ouro, e pela vivência que tenho fora do meu país, só posso elogiar a organização da Gymnasiade, e principalmente a recepção do público, foi muito especial viver esse momento, com vários países competindo lado a lado em harmonia, sem perder o espírito de competição, adorei o Brasil” concluiu a ginasta, Iulia.       

Para a Presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende, a impressão foi à mesma das russas. “Conseguimos realizar esse evento com todo o padrão internacional exigido para a ginástica, em todas as suas vertentes. Estou muito satisfeita. A Gymnasiade serviu de avaliação para as Olimpíadas de 2016, e certamente veremos vários dos atletas que participaram desse evento, representando o Brasil no Rio de Janeiro. Sem dúvidas, essa renovação está sendo de extrema importância para o crescimento da nossa modalidade” salientou Luciene. A Gymnasiade 2013 reuniu em Brasília, desde o dia 28 de novembro, cerca de dois mil atletas, com idade entre 14 e 17 anos, representando 35 países, em oito modalidades.

Algo incomum aproxima duas gerações da Ginástica Artística

Quase trinta anos separam uma história incomum da Ginástica Artística na Gymnasiade. A brasileira e árbitra internacional da Ginástica Artística, Jaqueline Pires, hoje com 48 anos de idade, foi campeã da Gymnasiade, em 1982, na prova de Salto, disputada na França, mesmo aparelho em que a ginasta brasileira, Rebeca Andrade levou o ouro, durante a etapa individual realizada ontem (02 de dezembro). “Fiquei super feliz em fazer parte desse momento, em ver a Rebeca conquistando o mesmo título que atingi naquela ocasião, lembro que desbanquei a favorita da competição, uma Romena, com um Thukahara com Pirueta, salto de grande dificuldade para a época, e que inclusive, até hoje, poucas atletas conseguem executar” recordou a ex-ginasta da Seleção Brasileira, Jaqueline Pires (CREF_002967_G/DF), que atualmente além de árbitra internacional da modalidade, é formada em Educação Física e trabalha na Secretaria de Educação do Distrito Federal.

“Não imagino como era treinar naquela época, mas acho que não devia ser fácil, achei muito legal saber que uma ginasta brasileira, de outra geração, conquistou a mesma medalha que consegui agora, fiquei feliz em poder repetir esse feito” salientou a campeã do Salto na Gymnasiade 2013, Rebeca Andrade (14 anos). Segundo, Jaqueline, a Ginástica evoluiu muito em quatro décadas.

 “Comecei na Ginástica Artística com oito anos, e nunca mais parei, costumo dizer que as minhas duas paixões são a minha família e a ginástica. Nesses 40 anos que vivo e respiro esse esporte, acompanhei diversos momentos do esporte no Brasil e no mundo, e consigo notar claramente as mudanças. Quando comecei fui selecionada numa peneira realizada na minha escola, eram 500 inscritos e apenas eu e mais dois conseguimos uma bolsa para treinar na Gama Filho, na cidade do Rio de Janeiro, aonde nasci. Quando chovia treinávamos em meio às goteiras do ginásio, os tapetes eram mais finos, tudo era bem diferente, acho que o Brasil evoluiu muito. Hoje temos aparelhagem de ponta e bastante técnica, além da nossa atual presidente da Confederação Brasileira de Ginástica, Luciene Resende, nos dar toda força para evoluir” ressaltou Jaqueline.

Ainda para à ex-ginasta, o brilho da nova geração promete boas surpresas nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. “Tenho certeza que o evento será cheio de conquistas para a Seleção Brasileira, estamos com um grupo muito bom, no feminino somos muito fortes no salto e no solo, já no masculino temos as argolas com o Arthur Zanetti, e o solo com o Diego Hypólito, certamente estamos vivendo um bom momento do esporte no País”, disse Jaqueline que atualmente trabalha pela Secretaria de Educação do Distrito Federal, buscando talentos nas escolas públicas de Brasília.


“É aonde mais encontramos promessas da Ginástica Artística, costumo selecionar os melhores e levar para treinar no ASBAC, aonde divido uma academia de ginástica com o meu sócio, os resultados dessa busca têm sido excelentes, há pouco tempo, conquistamos a primeira colocação no Campeonato Brasileiro, pré-infantil, em Aracaju. Os garotos oriundos dessas escolas públicas costumam abraçar com toda força a chance de ser um ginasta profissional e sempre obtemos grandes respostas. Mudei-me para o DF justamente para trabalhar nessa vertente, e fico feliz em ver tudo dando certo. Aqui no DF construí a minha família, tenho marido e filhos e também vivo o meu trabalho intensamente, mas ainda conservo amigos no Rio de Janeiro, que começaram comigo no esporte, e acompanham o meu trabalho, inclusive, uma delas foi a minha madrinha de casamento, e também é árbitra da modalidade, então sempre nos encontramos em campeonatos, e podemos desfrutar das boas lembranças. É muito bom viver a cada dia uma nova emoção na Ginástica Artística” concluiu Jaqueline.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dobradinha brasileira no pódio da Ginástica Olímpica



A semana começou com dobradinha brasileira no pódio da Ginástica Olímpica. No individual por aparelho, o Brasil dominou a prova de Salto, Rebeca Andrade levou o ouro e Mariana Oliveira ficou com o bronze, a vice - colocação foi da russa, Alla Sosnitskaya.  A Gymnasiade 2013 está reunindo em Brasília, desde o dia 28 de novembro até 03 de dezembro, cerca de dois mil atletas, com idade entre 14 e 17 anos, representando 35 países, em oito modalidades.

Força, flexibilidade e coordenação motora foram as principais ferramentas das brasileiras que disputaram a fase final do Salto, com ginastas oriundas da Inglaterra, Rússia, Hungria e Grécia. “Entrei como favorita nessa prova, e fiquei feliz em poder corresponder à expectativa de todos, é um grande orgulho poder fazer parte dessa nova geração de talentos da ginástica olímpica. Acho que melhorei muito em relação ao ano passado, esse foi o meu primeiro mundial, e portanto uma conquista marcante em minha vida. Já estou sonhando com as olimpíadas de 2016” afirmou a ginasta brasileira, de 14 anos, Rebeca Andrade, atleta do Flamengo, clube em que os irmãos Diego e Daniele Hypólito começaram a carreira na Ginástica Olímpica.

Já a brasileira que ficou com a terceira colocação, Mariana Oliveira (15 anos), treina em Curitiba, no Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), ao lado de Daniele Hypólito e de Jade Barbosa, duas referências da modalidade no Brasil. “A Dani e a Jade são como duas mães para mim, estão sempre nos treinos me orientando, dando várias dicas e torcendo pelo meu sucesso, é muito bom treinar ao lado do ídolo e ter em quem se espelhar, sou fã da Jade, e sei que ela tem um carinho especial por mim e ficará muito feliz em saber que medalhei no mundial escolar. Estou muito contente”  disse Mariana.

A única estrangeira que dividiu o pódio com as brasileiras, Rebeca e Mariana, é oriunda de um dos países de maior tradição na modalidade, a Rússia, que na história da Ginástica Olímpica soma o maior número de medalhas em Jogos Olímpicos. “Foi bom viver essa experiência com as estrangeiras, a russa foi muito bem no Salto. A competição foi dura, teve um excelente nível técnico, acho que somos todas vitoriosas por chegar a final” ressaltou Rebeca.

Cinco aparelhos estiveram em disputa nessa segunda-feira (02/12), Solo (masculino), Salto (feminino), Cavalo (masculino), Barras Assimétricas (feminino) e Argolas (masculino). Além da prova de Salto, o Brasil disputou também a final nas Barras Assimétricas, com Flávia Saraiva, que ficou em 6°lugar. As primeiras colocadas da prova foram: a húngara, Noemi Makra (ouro), a francesa, Loan His (prata) e a inglesa, Elissa Downie (bronze).

Nas Argolas, o russo, Artur Dalaloyan, levou o ouro, ao superar os ingleses: Nile Wilson (prata) e Jay Thompson (bronze). No Cavalo o atleta do Cyprus, Marios Georgiou ficou com a primeira colocação, seguido pelos ingleses: Nile Wilson (prata) e Joe Fraser (bronze).  Já no Solo, o ouro foi do inglês, Giarnni Reginimoran, a vice – colocação ficou por conta do húngaro, Botond Kardos, e o terceiro lugar foi conquistado pelo ginasta da China Taipei, Tang Chiahung.

A Gymnasiade 2013 envolve as modalidades de: Natação, Xadrez, Judô, Karatê, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica Aeróbica e Atletismo. Confira a programação dos jogos e mais informações no site oficial do evento – gymnasiade-brasilia2013.com – e na Fan Page Gymnasiade Brasília 2013.

A 15ª. Gymnasiade tem direção Federação Internacional de Esporte Escolar (ISF), realização da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e apoio do Ministério do Esporte (ME) e do Governo do Distrito Federal (GDF).

Brasília encanta participantes da Gymnasiade 2013

Ponte JK, Torre Digital e Congresso Nacional. Esses lugares estarão para sempre marcados na memória dos jovens atletas participantes da Gymnasiade 2013, realizada em Brasília, até o dia 03/12.
Nesse domingo (01/12), a garotada teve a oportunidade de fazer um passeio turístico pela cidade no Dia Cultural da Gymansiade. Além das medalhas, os jovens, com idade entre 14 e 17 anos, oriuendos de 35 países, vão levar de volta à terra natal as descobertas realizadas na capital brasileira.

“O que gostei mais durante o passeio foi a Torre Digital. Achei genial e deu para observar que a cidade é super organizada, além de ter um povo muito amigável e lindo. Gostaria muito de retornar ao Brasil e trazer a minha família e namorada para apresentar Brasília a eles e também percorrer outras belas cidades, como Rio de Janeiro e Natal, que conhecemos apenas por fotos” afirmou o carateca do Suriname, Shiva Rohid, de 17 anos.

Para a turma da Finlândia, a impressão não foi diferente. “Nosso grupo ficou bastante encantado com tudo, mas particularmente, o que mais chamou atenção foi o Congresso Nacional devido a sua imponência. A temperatura na cidade é maravilhosa e as pessoas são mais abertas do que no nosso país. Pena que a maioria só fala português, porque a minha vontade era de sair interagindo com todo mundo”, destacou a nadadora finlandesa, Eloranta Emilia.

Os turcos chegaram ao refeitório animados após o passeio. “Parece que é um novo mundo, tudo é diferente, adorei a Ponte JK, muito bonita. Além disso, as plantas são mais verdes que na Turquia. O formato do rosto e a pela das pessoas são fascinantes. Acho que a única coisa a que não nos adaptamos tão bem foi a comida, totalmente diferente da nossa. Gostaria muito de voltar ao Brasil em outra ocasião, estou super feliz e surpreso com toda descoberta”, completou Ahmet Coskun, de 17 anos, da equipe de atletismo da Turquia.

Após o domingo livre, para o Dia Cultural, os atletas retomam as competições pela Gymnasiade 2013 nesta segunda e terça (02 e 03/12). São oitos modalidades em disputa - Natação, Xadrez, Judô, Karatê, Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, Ginástica Aeróbica e Atletismo. E a entrada para o público é gratuita. Confira a programação dos jogos e mais informações no site oficial do evento – gymnasiade-brasilia2013.com – e na Fan Page Gymnasiade Brasília 2013.